Nas trincheiras da noite,
insanos desejos,feito curva descontrolada,
correm ao teu encontro.
Meu corpo debate-se,
arrancado de seu equilíbrio,
na tentativa de alcançar a crepuscular e frágil luz
que te cobre feito manto.
Quero o correr quente da artéria vital
que encharcará o coração de meu vale,
depois de longa estiagem.
Busco-te em repouso,amor pleno,alívio,gozo,
balé das águas entregue ao vento,
a morrer frouxo no abraço da madrugada.
Às minhas carícias,
já não bastam só pensamentos.
Quero-te concreto,
beijos com sabor,abraços de fato;
Pra que eu possa apalpar minhas reais fantasias.
Rosy Moreira
Um comentário:
Olá Rosy!
Parabéns pelo poema e pelo blog.
Oxalá, se me visitas, que o meu blog te agrade tanto como me agradaram as "Metamorfoses da Alma"
O meu blog escreve-se, além do espanhol, também em português.
Sergio (Argentina).
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