De vez em quando,
necessito ir ao fundo de mim mesma,
como se o tempo não tivesse mais estrada.
Buscar o sorriso,
quando ele esquece de vir.
De vez em quando,
quero resgatar qualquer coisa de vida
que ainda está pra nascer.
Imitar a madrugada,
para dar guarida á insônia.
De vez em quando,
sufocada em mim mesma,sinto a morte;
patas do invísivel a pisotear o peito.
De vez em quando,
só de vez em quando,
desprendo-me da condição de ser poeta,
para cair passivamente por terra.
Feito uma simples mortal.
Rosy Moreira
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