Meu barco há muito navega,
procurando sua luz,
como último vestígio luminoso de um farol.
Enquanto o gemido do vento corta a noite,
sob esse azul lençol,
sem medo nem abalo,sigo em sua direção.
Na ânsia dos sobreviventes,
vejo mil olhos seus a me guiar,
como próprio milagre de sol adormecido no oceano.
Minha parte livre,embora escrava,
abraça calma,a solidão que me segue.
Eu e ela,após muitas indagações,
ainda não compreendemos porque se ama o ausente.
Rosy Moreira
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