segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

URDIDURA DO TEMPO





Sou apenas ponteiros,

a mover-me em círculo,na urdidura das horas.



Sobre seu eixo,de braços abertos,

meu peito palpita,abraçando o nada,

num espaço sem fronteiras.



Nesse corredor estreito,

os dias morrem um a um,sem volta,

teimando em dasafiar seu curso.



Até que ele se desvie,na sua pressa,

atropelando para sempre

o que chamamos vida.



Rosy Moreira



Um comentário:

BEBE disse...

O relógio continua lento...
Enquanto enfrento uma longa
travessia... Amo suas poesias
e morro de saudades, mas
por enquanto me refugio nos
blogs e te convido a visitar
o meu outro blog Refúgio de Liz
http://refugiodeliz.blogspot.com/
Aqui posto as suas também...
Perfeita sintonia tuas letras com meus pensamentos.
Um beijo grande
da
BEBE/BETINHA