Ao florir,esparsa ao vento,
a pétala tombou.
A lágrima dos olhos,ao fundo,
feito perfume,verteu.
Dentro dos nervos,
sem a graça de ser livre,
a saudade criou raízes de ausência.
Pupilas dilatadas à luz da primavera,
flor não mais serei.
Como se a vida fosse o que não é,
morri na nua rua outonal de um jardim,
feito parto complicado que não deu certo.
Eternamente feto.
Rosy Moreira
Um comentário:
Querida amiga e grande poetisa Rosy!!!
Muito lindo e maravilhoso teu Blog. e conteúdos. O Poema é de rara sensibilidade e reflexão. Adorei. Meus parabéns!!!
POETA CIGANO - 06/03/2010
carlosrimolo.blogspot.com
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