Perdoa-me,
se tua lembrança vem
como pássaro em migração,
pousando leve no ninho do meu peito.
Perdoa-me,
se esse amor escorre inteiro na taça da manhã,
sangrando lento sobre mim,
na dose exata para o devaneio.
Perdoa-me,
se até o sopro do vento
aquece meu coração
que voa livre,até teu colo,
feito eco em desatino.
Perdoa-me,
por te amar tanto,
e emprestar das horas
esses vãos momentos.
Eternamente...agora.
Rosy Moreira
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