Borboletas tocam
e repousam docemente
em meus lábios madrugados na alvorada.
Sabedoras de sua ausência...
elas me visitam a cada vez que não lhe tenho
...frágeis como pensamento.
Suas lembranças de asas leves
me invadem e acenam
se depositando no branco da página.
Sangrando aos poucos
faz-se ventre...faz-se parto...faz-se verso.
Nasce um poema!
Rosy Moreira
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