Olhar composto de um quase tonto negro,
que se ergue e se expressa como alçapão,
prendendo o meu olhar,
prendendo o meu olhar,
a invadir o campo dos meus calores.
Elege e extrapola,
entre pressa e calma,
o brilho vivo do meu olhar sedento,
e de tudo o quanto só se faz beijo.
Estremecer,ficar por um triz,
gritar seu nome,subir paredes,
acender a brisa quente que escala o meu corpo,
que se junta ao corpo seu.
Moreno amado,minha meta,meu projeto.
Ecos, pedaços de cenas e gestos,
que se partem e se ardem,
latejam e vão além das entranhas
dos meus sonhos de pérola e lírio,
que brotam e invadem minhas mais ternas madrugadas.
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