Meu corpo é várzea aberta,
e descanso sob o sol quente
do seu olhar de verão.
Seus traços fortes mexem com meu pensamento.
E por um momento,
nem sei mais quem sou:
se sou eu...sou você... ou somos nós,
unidos nessa brotação de carinho,
e emaranhado de flertes.
Efêmeras horas escorrem
da lingua desse tempo afoito,
e saciamos a sede nessa chuva de desejos,
e o momento que vivemos
tem a madrugada por aliada.
Subir e descer até onde o céu termina,
e flutuar nas nuvens.
Como base...o sentimento!
O timbre conhecido do sussurro
varando o silêncio da noite em imensidão,
oferecendo a ternura
desses bons momentos.
Não sou mais eu.
Me perdi de mim.
Sou terra fecundada onde exerce sua lida.
A cada abraço...renasço!
como flor do campo
a cada chuva!
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