Inquieto-me
ao sentir o peso das horas que correm intensas,
até mesmo na perspectiva tímida
e silenciosa do meu verso.
O tempo,
manipulador de minhas vontades,
agarra-me pelas mãos,
roubando meus melhores momentos.
Os sonhos deslizam sem nome,
perdidos dentro do peito.
Quero um instante só meu,
para lançar-me ao mar,brisa furtiva,pés descalços,
enquanto ele existe.
Buscar sorrisos em sua superficie,
trazido pelas ondas feito mensagens,
trazido pelas ondas feito mensagens,
armazenados em garrafas.
Assumir minha liberdade,
enquanto as mãos caídas permanecem sem algemas;
Provisoriamente.
Rosy Moreira
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