Batizei de eternidade,
o que ele chamou de momento.
Era primavera;
O sorriso não mais cabia
em minha paisagem interior.
As emoções se abriam
e se desatavam num tempo só,
a beijar as matas,recriando a estação perfeita.
A alegria balançava em ritmos,
na ânsia de ser livre,feito dança misteriosa.
Sem saber o que havia além daquele encanto,
tornei-me sua serva.
Vivi doces delírios,fui feliz.
Ainda hoje,olhos desacordados,
empresto do mar o som das ondas,
acariciando-o inteiro,em pensamento.
Meu coração bate,confortado.
E ele?
Apenas dorme,não sonha.
Rosy Moreira
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