sexta-feira, 19 de março de 2010

TRAÇO ÚLTIMO





Não quero que a vida passe,

sem que eu tenha mergulhado inteira,

como ave em queda;



E tocado,

mesmo que por instantes,

sem susto ou sonho,o aberto mar,

até o traço último de sua viva agitação.



Desafogar,

como barco envelhecido,

e trazer à superfície de mim mesma,

uma alegria escancarada.



Com o infinito dom de suavizar meus traços.



Rosy Moreira

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