Choramos...sofremos.
Errantes...
deixamos brotar dentro de nós a mágoa,
erva daninha que faz tanto mal.
Por instantes pensamos em perdão.
Mas ele permanece.
Guardado no peito em anonimato
num traje preto sem que o reconheçamos.
É necessário abrir o coração
reaprender o idioma das preces já esquecidas
agarrando-se à energia de um abraço indomado.
Não fomos moldados para a guerra
esse pesado fardo que pesa nos ombros
diminuindo o passo de nossa caminhada.
Somos iguais...
feitos de argila virgem
com a mesma nudez e fragilidade de sentimentos
buscando os mesmos sonhos e anseios.
Exercitemos o perdão...todos os dias!
a vida é curta demais e preciosa demais
para longos ressentimentos.
Rosy Moreira
Um comentário:
Lindo, fantástico, doce, sutil, real... não podemos alimentar o mal em nós...
Beijos
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