É sábado!
Hoje chove toda a melancolia do dia,
compridas lágrimas sem cor.
A dor se põe sem qualquer cerimônia,
à porta dos meus quase versos,
engolindo insaciável minha alegria inteira.
O relógio lentamente pinga os minutos.
Lembranças machucam.
Uma ferida se desenha
nessa temporada de tristeza,
riscando saudade na pele nua da inspiração.
Quisera ter o poder de fazer a chuva ser sol,
já que não posso acabar com ela.
E esse minguante olhar,
resplandecer em lua cheia.
Só me resta esperar pela suposta luz
de uma perdida tarde de domingo...
para trazer de volta toda minha calmaria.
Rosy Moreira
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