Que criatura é essa,
que vem de longe e se instala sem licença?
Não sei se é minha cura,
ou se é minha doença,
só sei que chegou sem se anunciar.
Que criatura é essa,
que de meus segredos se faz confidente?
Quando não aparece
fico tão carente,
abelha faminta do mel doce da flor.
Que criatura é essa,
que estende o tapete na minha chegada,
e toma conta de mim como carta marcada?
No jogo de sedução já é um vencedor.
Que criatura é essa,
que se esconde e depois aparece?
Faz-se lenha, faz-se fogo,
me queima, me aquece...
acendendo a chama que me faz delirar.
Que criatura é essa?
Rosy Moreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário