Abro a porta.
Entra uma alegria de sabor bem doce,
fruto temporão,a batizar de eternidade
a lentidão dos meus dias.
Ela vem como pássaro nos braços do vento,
oferecendo a possibilidade
de sorriso intenso.
Tenciono soltar a palavra.
Me falta a voz.
A emoção trancende as setas de cruzamento.
Meu olhar tenta medir palmo a palmo o infinito,
para pousar meus sonhos,
no urbano mundo do cotidiano.
Meus pensamentos valsam tontos,
feito um luar sem destino ,cada vez mais bêbado,
buscando essa graça,sem limites.
Com a sede compulsiva
de quem intenciona beber a vida
num só gole.
Rosy Moreira
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