Me joga um pouco do seu amor eterno
como orvalho pousado
na face trêmula da manhã.
Pois é na terra santa do seu olhar
que deposito meu olhar em oferenda.
Nele trago paisagens manchadas de céu
E lágrimas que nasceram de uma saudade nova.
Venho com as mãos abertas sobre o peito
Cheias de sementes a serem lançadas
ao vento de seu corpo;
Que ele as esparrame sobre a rocha de nossa distância
E nela faça brotar água doce
e aguardente de flores.
Bebedouro abençoado para nossos raros momentos.
Rosy Moreira/Oswaldo Antônio Begiato
Nenhum comentário:
Postar um comentário