Quando o minuano sopra
a flor repousa confundida entre galhos e céu
numa paisagem derramada e inexistente aos nossos olhos.
Prefere o anonimato da floresta
ao palco iluminado do asfalto.
Aqui fora seu corpo se desmancha
a beleza natural se apaga
escorrendo o verde sangue na veia aberta.
A flor como nós...chora.
Escondendo sua face do negro horizonte
que a fumaça dia após dia
borda sem piedade.
Tem desejos de sensibilizar as pedras.
Uma necessidade de abrir-se
inteira em perfume.
Soltar a voz rasgada em pétalas
como grito desesperado de socorro
que o urbano homem não ouve.
Rosy Moreira
(DEDICAD0 Á AMIGA IGNEZ)
2 comentários:
Perfeito!!!
...neste momento presente,
emociono-me.
isso vale um bj! obrigada querida
amo-te e me fez muito feliz ,mesmo dentro deste momento meio nebuloso,mas ja esta dissiipando as nuvens com esses afagos que ganho de pessoas que tem cheiro de passarinho
ignez
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