Minha cabeça
é campina aberta,
onde verdes sonhos brotam um a um,
num entremeio de planos
de colorir o universo.
No meu tronco,
borboletas mil bailam
na revoada de seus cheiros,
pousando leves no doce aroma da paisagem.
Nos meus membros,
pétalas de veludo se desnudam
e flutuam ante a arisca brisa,
consolando com música e mágica
as doloridas podas de cada dia.
E um tenro broto vem,
como raio de sol entre nuvens,
numa fascinação de liberdade.
Rosy Moreira
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