A poesia adormecida pousa nas palavras
como rosa murcha
saida do meio de um livro
gritando por aí em desatino.
Dança entre noites copos e corpos
se agarrando ao ausente
às lembranças que suavemente
arranham seu corpo nu de letras misturadas.
A poesia como borboleta ao vento
se sente ilha pequenina no meio de gigantes.
Ela bebe a emoção ao longe
sonhando com uma amor
de teto ...porão...cama e mesa.
A poesia carente tem suas asas rasgadas
anda dentro da noite povoada de medo.
Quer saciar sua fome
de sentimentos em rumores...
enquanto o dia finge dormir sem ela saber.
Ele acorda dentro dela quando menos se espera.
E a poesia na sua inocência de criança
cheia de luz e sonhos
voa como borboleta colorida
embriagada de sentimentos ainda vivos.
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