sexta-feira, 5 de junho de 2009

POESIA ADORMECIDA


A poesia adormecida pousa nas palavras

como rosa murcha

saida do meio de um livro

gritando por aí em desatino.


Dança entre noites copos e corpos

se agarrando ao ausente

às lembranças que suavemente

arranham seu corpo nu de letras misturadas.


A poesia como borboleta ao vento

se sente ilha pequenina no meio de gigantes.


Ela bebe a emoção ao longe

sonhando com uma amor

de teto ...porão...cama e mesa.


A poesia carente tem suas asas rasgadas

anda dentro da noite povoada de medo.


Quer saciar sua fome

de sentimentos em rumores...

enquanto o dia finge dormir sem ela saber.


Ele acorda dentro dela quando menos se espera.

E a poesia na sua inocência de criança

cheia de luz e sonhos

voa como borboleta colorida

embriagada de sentimentos ainda vivos.

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