sexta-feira, 5 de junho de 2009

FRENTE FRIA


Sinto uma brisa fria

que bate e volta

...e volto com ela.


A lingua desse frio me beija afoita

me dói no peito

me falta o ar me põe aflita.


Faminta...se sacia em mim

com olhar de gula...

como mesa farta.


Eu choro...o frio acha graça.


E a graça das coisas

some como que...por encanto.


Pois não vejo nada à minha frente.

Não vejo nada na minha frente fria.


Não vejo nada quente

na minha frente só de versos.


Mádger/Rosy Moreira

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