Se é prá morrer de amor que seja agora!
entre abraços...lentamente
de um prazer absoluto.
Entre o gemido e o silêncio
o pincel desenhando no olhar
a obra mais rara daqueles que se escolhem.
Me adivinhando entre as mãos
palmo a palmo...cada pedaço
além da fresta dos olhos...
se alojando em mim.
Vivendo momentos como relógio sem ponteiros
num badalar de sonho.
Percorrendo os instantes
por dentro de nós mesmos
abraçando as horas que escorrem mudas.
Nesses minguados minutos
que marcam as mais selvagens emoções
soltando as amarras
de rédeas...de medos...de sorriso.
Eu tenho apenas esse tempo.
Vem lá de dentro e escorre nos olhos
ao sabor do instante.
São seus agora!
Rosy Moreira
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