O que levo no peito
é uma flor branca delicada...
rara beleza serenamente escondida
no seu véu de puro amor.
É essa tentativa sempre viva
de pousar meus botões
de dor ou flor no mel de sua chegada.
É esse olhar de verde melodia
que se derrama inteira nessa raiz ao fundo
onde o prazer desmaia.
Eu sou flor...você é a terra.
Não quero noites de sono ou abandono.
Quero noites de sonho
...com flor em terra plantada.
Flor e terra...terra e flor!
abrigo-me aconchegada em seu peito
recompondo-me no seu vigor.
O vento se fazendo doçura em movimento.
Leve brisa...
com um delicioso aroma
de noite bem dormida.
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