O silêncio inunda o espaço.
O mar se cala.
As horas mirradas pingam gota a gota,
escorrendo lentas nesses dias turbulentos.
Meus sentimentos ficam turvos,
cegando minha inspiração,
que não vê nem a alegria que acena ao longe.
Rasgo meu peito em pedaços.
Afasto a solidão em agonia,
procurando o sol e o sul ,e a direção,
para que me desviem da rota
das feridas impostas.
das feridas impostas.
Quero abrir porta e janela,
nesse muro cheio de silêncio,
e flagrar a solidão
com sua capa escura a espreitar.
Quero levantar a cabeça,
mirando a luz do sol,
à procura do amor possível.
Amor maior,
que crie raízes,
crescendo forte no fundo do meu peito.
Rosy Moreira
30/01/2009
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