Que eu não me deixe cair as tenras folhas
que eu arrume as telhas
que eu perdoe as falhas...tantas falhas!
Que eu abra os olhos
que minhas palavras
não sejam todas ditas
as que machucam fiquem caladas.
Que minha vida não seja toda traçada
que eu não seja rua reta
sem sinais...sem setas.
Quero curvas em meu caminho
risos pisos rumos rotas rodovias.
Linhas tortas.
Via do improvável
caminho dos insolúveis
atalho dos infelizes...
sinal verde da nua verdade.
Eu quero seguir pegadas na areia
na rua na esquina
num beco no deserto
...dentro de mim.
Que eu seja a estrada de volta
a rota de chegada...
Rosy Moreira
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