sábado, 6 de dezembro de 2008

BORBOLETA AO VENTO



Quero seguir viagem

em busca de novos horizontes e novos portos

alada ao vento

confundida com o absurdo.


Onde o sol não pára...abraça!

nas horas mais amplas não cessa seu ardor...


Quero beijos açucarados de mel

do doce encontro com a inspiração

onde o poeta chora doces pérolas

quando sente o peito sufocado de luar...


Quero as vestes virgens de um tempo novo

para vestir minha poesia rasgada

nascida pura...

dos olhos grávidos da vida.


Quando infantilmente aparece nas gotas da manhã

e se acende...seu brilho independe de sol...


como uma borboleta disfarçada

alada nas asas da vida.


Rosy Moreira

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