Que venha essa fogueira a queimar
de dentro dos seus olhos,
atiçando a lenha já acesa de meu corpo.
Nossos bocas se saciam de sede,de fome,
como um vício sem nome,
que embriaga.
Sonhos de asas ,e garras de mãos
que tocam e desenham os corpos,
riscando a pele,com marcas de amor.
Garras que prendem.
E nos rendemos,não querendo fugir.
Nos cabelos embrulhamos um monte de sonhos.
Nos lábios um sabor de favos de puro mel,
de rosa nova orvalhada
e flor de pessegueiro.
Não há início nem fim.
só meios!mil meios de afastar
o que encobre os corpos já desnudos,
e beijar mil vezes.
Fazer das nuvens,cobertas leves.
O momento não sabe nada,
de casa vazia,
de desamor,
de vida lá fora.
Somos dois ,um no outro,
mansamente,sem freio e sem medida.
Como noite,em açoite,
penetrando as entranhas do dia.
Rosy moreira
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