sábado, 27 de dezembro de 2008

AMOR À FLOR DA PELE


Que venha essa fogueira a queimar

de dentro dos seus olhos,

atiçando a lenha já acesa de meu corpo.


Nossos bocas se saciam de sede,de fome,

como um vício sem nome,

que embriaga.


Sonhos de asas ,e garras de mãos

que tocam e desenham os corpos,

riscando a pele,com marcas de amor. 


Garras que prendem.

E nos rendemos,não querendo fugir.


Nos cabelos embrulhamos um monte de sonhos.

Nos lábios um sabor de favos de puro mel,

de rosa nova orvalhada

e flor de pessegueiro.


Não há início nem fim.

só meios!mil meios de afastar

o que encobre os corpos já desnudos,

e beijar mil vezes.


Fazer das nuvens,cobertas leves.


O momento não sabe nada,

de casa vazia,

de desamor,

de vida lá fora.


Somos dois ,um no outro,

mansamente,sem freio e sem medida.
 
Como noite,em açoite,

penetrando as entranhas do dia.


Rosy moreira

Nenhum comentário: