Sigo a rota dessas mal-traçadas linhas,
por uma estrada que segue o rumo do horizonte,
que me leva não sei onde;
Talvez para um caminho sem volta!
Quero a lembrança de um olhar,
que não seja esse próprio mau-olhado,
diante de um espelho quebrado.
Me assusta essa imagem distorcida,
refletindo a realidade fosca da vida.
Nada mais me sobra, senão aceitação.
E na alma um entalhe,
uma ferida esculpida,
que fere e corta bem fundo.
Sigo um trilho,
sentindo que a rua engole meus passos,
com sua fome, sede, voracidade.
E só o que me acompanha
é minha habitual fragilidade.
é minha habitual fragilidade.
Rosy Moreira
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