quinta-feira, 27 de novembro de 2008

AMARRAS


Amarrei o meu amor num fio de esperança,

soltando aos ares feito um balão...


Ele voou livre,sereno,

até onde o vento se esconde,

onde as nuvens bailam soltas,com seus vestidos de chita.


Adentrou na boca da noite,

que cala a voz,engolindo o clarão do dia.


E sentiu toda a aventura de voar livre,

frio na barriga, cabelo ao vento ,em movimento.

Cara de frente pra o mundo

feito ave sem destino,sem rumo certo.


Sobrevoou territórios distantes, feito forasteiro.



E sentiu saudades!

Refez a trajetória no sentido inverso
.
livre,solto sem amarras.

E pousou mansamente

na gaiola aberta,sem trancas

 do meu peito!


Rosy Moreira

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