Meus olhos opacos fitam o poente,
feito doença sem cura à espera de um remédio
que a ciência ainda não inventou.
Eles crêem
num risco de fé que se move oblíquo,
resgatando,pela fresta do tempo,
imagens esquecidas,tombadas pelo luto.
A não ser que esse esplendor dos astros
seja apenas um fantasma a mais.
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