Recolho na rede de lembranças,
algo que eu possa embalar.
E vem,outra vez,
a menina da infância,
as frutas provadas verdes,
a mesa posta,a oração de graças recitada.
Porém,o sinal do tempo fechou.
Acostumada à terra,
a vida me apanhou em flor,
para o limite de um vaso.
Aquela menina se foi para sempre,
desfolhando o riso e a cambalhota,
sem ninguém explicar porque tudo tem um fim.
Quisera que o calendário
só coubesse no meu caderno de escola,
e que o encanto desse jardim fosse eterno!
Rosy Moreira
Um comentário:
Olá Rosy,
que lindo!
Às vezes dá vontade mesmo de recuar no tempo...
Um beijo e que tenhas um feliz final de semana.
Postar um comentário