segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

VIDRAÇA



Lá vem ele,


abrindo caminhos,

amadurecendo o descampado,

numa luz sem limites,parida do horizonte.



Eis-me aqui,adormecida fêmea!



São suas essas labaredas que incendeiam,

que meus olhos buscam,

enquanto brilham?



Seus braços de luz me põe febril,acenam,

com o sol a cortar rumos,

oferecendo a imensidão, entre as cortinas.




A cada manhã,

surpreende-me com um novo abraço,

um corpo quente,hálito doce.



E eu...

desejando ser vidraça permeável,

onde penetre sua luz.



Rosy Moreira


































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