Lá vem ele,
abrindo caminhos,
amadurecendo o descampado,
numa luz sem limites,parida do horizonte.
Eis-me aqui,adormecida fêmea!
São suas essas labaredas que incendeiam,
que meus olhos buscam,
enquanto brilham?
Seus braços de luz me põe febril,acenam,
com o sol a cortar rumos,
oferecendo a imensidão, entre as cortinas.
A cada manhã,
surpreende-me com um novo abraço,
um corpo quente,hálito doce.
E eu...
desejando ser vidraça permeável,
onde penetre sua luz.
Rosy Moreira
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