Chega devagar,
como magia oculta,
feito sol que rebrilha a cada madrugada.
A lembrança rasga essa neblina densa,
e traz como recompensa,
uma saudade forasteira,que se aloja em meu peito.
Eu e ela nos misturamos
como sombras sem nome,como sorrisos ausentes,
rostos de ilusão,abraços ao vento.
Vontade de chorar,
quando meus olhos adormecem nas sombras,
estraçalhando raízes tão presas.
A saudade é parceira,quando o sol se põe,
nos paredões de cimento
dessa cidade fria.
Rosy Moreira
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