Entendo tão bem a linguagem do vento.
Ele vem,como mistério,
soprando palavras ao ouvido,feito hino,
cantado por vozes desafinadas.
Depois some,audaciosamente.
Rasgando o ventre de uma nuvem virgem,
que chora o lamento vago no ar.
E pende por aí,sem compromisso,
carregando frases,
sem pesar nos ombros.
Cabe a cada poeta,
a sensibilidade de decifrá-las.
Rosy Moreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário