quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

LINGUAGEM DO VENTO






Entendo tão bem a linguagem do vento.



Ele vem,como mistério,

soprando palavras ao ouvido,feito hino,

cantado por vozes desafinadas.



Depois some,audaciosamente.

Rasgando o ventre de uma nuvem virgem,

que chora o lamento vago no ar.



E pende por aí,sem compromisso,

carregando frases,

sem pesar nos ombros.



Cabe a cada poeta,

a sensibilidade de decifrá-las.



Rosy Moreira



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