terça-feira, 5 de janeiro de 2010

INFINITO INVENTADO



Sem base pra firmamento,

asfixiado valsa pelo ar,

como tonta borboleta, perdida em desatino.



Falta um sopro,

um norte,

um rumo,

nesse seu infinito inventado.


Despenca do ar,

como gota de orvalho,

e pousa nas terras do meu corpo.


Docemente.

Os lábios buscando os meus,

feito ave à procura de abrigo.


E pleno,

deposita o pólen doce de suas asas.


Rosy Moreira



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