Quero arrancar do olho,
esse mar de lágrimas em repouso,
escondido atrás das pálpebras.
Deixar de ser estranha a quem amo.
Derrubar paredes,matar a sede,
erguer a voz ao seu tamanho.
Quero a travessia,a busca da margem,
resgatar seu corpo em rede,
desafiando as correntezas.
Quero as cartas sobre a mesa,sem trapaças.
E como troféu,
ganhar a metade que me falta.
Nessa aposta,
a tarde finda encontros,
e marca a hora.
Triste,alguém chora sua falta de amor.
Rosy Moreira
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