Trago um sentimento brotado
das minhas mínimas sementes.
Sou toda uma fertilidade fútil
diante do fútil sentimento mascarado.
Sinto medo...
quando a noite me mata
com seu manto de imensidão fechada.
Sou feliz...
quando o dia dança
com suas acesas asas
e me prende com elos de puro clarão.
Sou triste...
quando o tempo... mestre no leme
navega geme se rasga
e rápido demais prossegue.
Sou encanto...
Sou um só e longo canto
onde os dons do som
fazem com que o sorriso se recomponha.
Sou a luz...
a filtrar-se entre rendas e fendas
da sombra alheia ao sonho.
Sou o que você não vê...mas sente.
Rosy Moreira
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