Meu corpo serve de palco
onde suas mãos passeiam
nas gotas dessa manhã que escorre sonolenta...
Seus olhos têm a luminosidade exata
alinhavando em meus olhos faíscas breves
num emergido amor sem freio...
onde vejo vida
vejo um porto
uma saída para meus anseios.
Quero te amar num verbo conjugado.
Como poesia extinta aflita...
minha boca grita seu nome...
no espaço que não ouve...
apenas fita...num silêncio assiste!
Uma melodia de cio
passeia pelos ares coloridos
com passos vagarosos...
e é quente a brisa de afagos.
Injeções de sossego o seu peito sonolento!
Onde repouso mansamente
como lenta queda dágua...
Rosy Moreira
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