domingo, 14 de dezembro de 2008

ALMAS


Quando duas almas perdidas se encontram,

não mais se sabe do vento atrás da porta,

da chuva,do sol.


Pressente-se só alegria!

A tristeza faz-se teia no ar.


Nas noites enluaradas de melancólico clarão,

não mais se aquietam

ante os gemidos lentos do relógio.


Brota uma rara raiz ao fundo,

nasce o sorriso com pluma de anjo,

e o amor em flor,se abre!

Mansamente,dá-se o encontro,um no outro.


Nos lábios saliva de erva viva,

no ar,aroma de verdes sentimentos.

Cura da solidão em brilhos.


Retalhos de música e de mágica se recompõem.

Um forte indício de esperança brota,

um sopro de seiva do infinito.


A vida segue o rumo.

E o assombro de cada sombra só,se apaga.

E as almas unidas por elos se tocam,

deixando-se continuar.


Rosy Moreira

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