Quero arrancar do olho
a última lágrima sentida
aquela que molha minha solidão.
Escorrer a gota derradeira
que se corta e se divide.
Quero que cicatrize
essa ferida que sangra.
Estanque a gota
que não plantei no meu rosto.
Dores chagas chamas mágoas que ardem
se dissipem na memória.
E haja sorrisos numa brotação em flor.
E aconteça a hora o gesto
o jeito o gosto o grito
o manifesto de uma alegria
há muito esperada...
Rosy Moreira
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