Da minha janela
pinto a tarde
desenho o retrato da vida
com um pincel de sombras.
Pinto uma ponte que atravessa um rio
com suave correnteza de águas cristalinas
que transportam sentimentos
que ainda sobrevivem.
O dia desmaia!
se faz noite em minha tela
a tristeza saiu da lua
e sentou-se em minha pintura.
Mas trago a manhã comigo
num outro pincel guardado...
e dentro de minha veias
meu vermelho sangue corre
confundindo-se a essa luz avermelhada:
é um derramamento de sol
no meu retrato-falado!
Rosy Moreira
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