sábado, 22 de novembro de 2008

DOLCE VITTA




Amo-te como pássaro de fogo

a descansar nos galhos da noite...


Amo-te como infinitude aos montes...

nada cobrado...tudo sentido...multiplicado...


Amo-te qual flor despedaçada

nas mãos da poesia pela madrugada ardente...

e não gritei e não disse o que gostaria.


Amo-te...amo-te...amo-te...

Pronto!Saiu o grito abafado

E o eco abre os ouvidos surdos da distãncia...


pisa na pluma das nuvens

servindo de chão nas gotas da manhã

escrevendo rabiscos de amor...

em sombras de letreiros coloridos.


E sem mover um só galho do meu corpo calibrado

me demando cabeça...tronco...membros...

assim inteira...


pinto sua boca com um beijo meu...


Rosy Moreira

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